Diversos estudos realizados em vários países demonstram uma série de problemas associados ao uso contínuo do adoçante como: aumentar a probabilidade no desenvolvimento de câncer e contribuir para o aumento do peso.
O aumento do peso deve-se ao fato do adoçante atuar no sistema nervoso, causando a sensação de insaciedade no organismo e ativando o sensor da fome. Desta maneira, enganam-se aqueles que presumem estar contribuindo para a perda de peso ao consumir adoçante ao invés de açúcar.
Como as substâncias presentes no adoçante causam a insaciedade no organismo, a pessoa acaba por ter maior fome e assim consome mais alimentos que o necessário. O consumo do açúcar de maneira moderada possui o efeito contrário, transmitindo ao organismo a informação de saciedade e diminuindo a vontade de comer.
Em estudos realizados todos os anos com os alunos de nutrição da PUC-PR comprovam-se o efeito do adoçante sobre nosso sensor de saciedade. Nesta universidade os alunos recebem seis animais cobaias (ratos idênticos) e os alimentam em duplas com ração e água pura, ração e água com açúcar e ração e água com adoçantes. Os estudos demonstram que os ratos alimentados com ração e água com adoçante consomem uma quantidade maior de ração do que os ratos alimentados com água pura e, uma quantidade ainda maior do que os animais alimentados com água e açúcar.
A orientação que se deve seguir é o consumo moderado de açúcar, a não ser em casos clínicos específicos, como o diabetes.
Cristiane Zoller
Nutricionista
CRN8-3313
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