quarta-feira, 7 de julho de 2010
Açucar de beterraba
Como é extraído o açúcar de beterraba?
Não é muito diferente da extração do açúcar da cana. A primeira etapa é tirar as folhas e limpar as beterrabas, que crescem embaixo da terra. Depois, elas são cortadas em fatias finas e deixadas em repouso em uma enorme tina com água quente, para extrair o açúcar e outras substâncias. O resultado é um verdadeiro chá de beterraba, que é purificado e filtrado - usando cal, gás carbônico e outras técnicas que retiram do chá tudo o que não é água e açúcar. A diferença entre produzir um açúcar branco (refinado) e um castanho (mascavo) é o nível de purificação feita nessa etapa do processo. O passo seguinte é levar esse líquido açucarado para uma série de tubos em que parte da água, aquecida com vapor quente, evapora da mistura. Sobra um xarope grosso que vai para a cristalização, ou seja, ele é fervido e tem mais um pouco de água extraída, até que minúsculos cristais de açúcar comecem a surgir espontaneamente. A pouca água que resta é separada em uma centrífuga.
Depois, basta secar os grãos de açúcar e o produto está pronto, sendo exatamente o mesmo que o gerado pela cana. Na Europa, o clima favorece mais o cultivo da beterraba, enquanto no Brasil a cana é a matéria-prima mais comum.
Onde comprar?
AÇÚCAR DE BETERRABA
Oferta macia
tipo por exemplo 2 do açúcar de beterraba do produto de Alemanha da origem de outubro 2009 do açúcar de beterraba (eu - norma 2) - branco cristal
Adoçantes
Diversos estudos realizados em vários países demonstram uma série de problemas associados ao uso contínuo do adoçante como: aumentar a probabilidade no desenvolvimento de câncer e contribuir para o aumento do peso.
O aumento do peso deve-se ao fato do adoçante atuar no sistema nervoso, causando a sensação de insaciedade no organismo e ativando o sensor da fome. Desta maneira, enganam-se aqueles que presumem estar contribuindo para a perda de peso ao consumir adoçante ao invés de açúcar.
Como as substâncias presentes no adoçante causam a insaciedade no organismo, a pessoa acaba por ter maior fome e assim consome mais alimentos que o necessário. O consumo do açúcar de maneira moderada possui o efeito contrário, transmitindo ao organismo a informação de saciedade e diminuindo a vontade de comer.
Em estudos realizados todos os anos com os alunos de nutrição da PUC-PR comprovam-se o efeito do adoçante sobre nosso sensor de saciedade. Nesta universidade os alunos recebem seis animais cobaias (ratos idênticos) e os alimentam em duplas com ração e água pura, ração e água com açúcar e ração e água com adoçantes. Os estudos demonstram que os ratos alimentados com ração e água com adoçante consomem uma quantidade maior de ração do que os ratos alimentados com água pura e, uma quantidade ainda maior do que os animais alimentados com água e açúcar.
A orientação que se deve seguir é o consumo moderado de açúcar, a não ser em casos clínicos específicos, como o diabetes.
Cristiane Zoller
Nutricionista
CRN8-3313
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