segunda-feira, 4 de julho de 2011
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Quais alimentos desencadeam a enxaqueca
As enxaquecas e a alimentação
Cada vez existem mais estudos que relacionam a ocorrência de enxaquecas (dores de cabeça) com a alimentação. Alguns alimentos podem provocar dores de cabeça enquanto outros podem prevenir ou mesmo tratá-las.
Por exemplo, por vezes o café pode fazer parar uma dor de cabeça e alimentos ricos em magnésio, cálcio, hidratos de carbono complexos e fibras têm sido usados para curar enxaquecas. Alguns estudos indicam que o gengibre – a especiaria que comummente usamos na culinária – pode ajudar a prevenir e a tratar enxaquecas, com a vantagem de não ter os efeitos secundários dos medicamentos químicos. A matricária é também um excelente remédio natural para as enxaquecas.
Uma enxaqueca não é simplesmente uma enorme dor de cabeça. Tem um padrão característico, geralmente envolvendo só um dos lados da cabeça. É uma dor latejante forte, diferente de uma dor branda e constante, muitas vezes acompanhada de náuseas, vómitos e sensibilidade à luz e aos sons.
De qualquer forma, se as dores de cabeça fortes são uma novidade para si, o melhor será mesmo consultar um médico.
Diversos estudos têm vindo a demonstrar a eficácia de dietas - apropriadas na redução e tratamento de enxaquecas, em crianças, adolescentes e adultos.
Alimentos à prova de dor
Os alimentos à prova de dor praticamente nunca contribuem para dores de cabeça ou outras condições dolorosas. Estes incluem:
- Arroz, principalmente integral.
- Vegetais de cor verde cozinhados, tais como brócolos, espinafres, repolho ou acelga.
- Vegetais cor-de-laranja cozinhados, tais como cenouras ou batata doce.
- Vegetais de cor amarela cozinhados, tais como abóbora.
- Frutos não ácidos cozinhados ou secos: cerejas, arandos, pêras, ameixas (mas não frutas ácidas, tais como maçãs, bananas, pêssegos ou tomates).
- Água: água simples ou em formas carbonadas são boas. Outras bebidas - mesmo infusões de ervas – podem provocar uma enxaqueca.
Condimentos: quantidades moderadas de sal, xarope de ácer, e extracto de baunilha são geralmente bem tolerados.
O que normalmente provoca uma enxaqueca
Há coisas que muitas vezes provocam enxaquecas em pessoas mais sensíveis. Tal como a sensibilidade a alimentos se pode manifestar por comichão na pele, as pessoas que sofrem de enxaquecas têm reacções ao nível dos vasos sanguíneos e nervos. De seguida, apresentamos uma lista dos 12 alimentos que mais comummente provocam acessos de dores de cabeça nas pessoas sensíveis, por ordem de importância:
- Lacticínios (inclui leite de vaca magro ou gordo, leite de cabra, queijo, iogurte, etc);
- Chocolate;
- Ovos;
- Frutas ácidas;
- Carne (inclui carne de vaca, porco, galinha, peru, peixe, etc)
- Trigo (pão, massas, etc);
- Frutos de casca rija ou amendoins;
- Tomates;
- Cebolas;
- Milho;
- Maçãs;
- Bananas.
Algumas bebidas ou aditivos também estão entre os piores a provocar dores de cabeça, incluindo bebidas alcoólicas (especialmente vinho tinto), bebidas com cafeína (café, chás e colas), glutamato monosódico, aspartame e nitritos.
Outros alimentos que não constam desta lista também podem provocar acessos de enxaquecas; por isso não estão completamente acima de qualquer suspeita, embora sejam menos prováveis.
Confirme os alimentos que provocam enxaquecas
Se as mudanças da sua dieta alimentar ajudaram a melhorar ou diminuir a frequência das suas dores de cabeça, o passo seguinte é confirmar quais os alimentos que as provocavam. Para fazer isto, basta introduzir, um de cada vez, os alimentos que tinham sido eliminados, de dois em dois dias, para ver se surgem as dores de cabeça outra vez.
Comece pelo último da lista e vá subindo até aos alimentos mais arriscados, podendo saltar aqueles pelos quais não se interessa. Se desejar, pode depois passar às bebidas e aditivos referidos.
Quando fizer isto, tenha quantidades generosas de cada alimento que vai reintroduzir, para ter a certeza de que lhe causa sintomas. Se não sentir diferenças, pode mantê-lo na sua dieta. Qualquer coisa que lhe provoque uma dor de cabeça deve ser eliminado outra vez. Depois, passada uma semana mais ou menos, experimente o alimento de que suspeita novamente, para confirmação. Mantenha a sua dieta simples, para detectar facilmente o efeito de cada novo alimento.
A carne (e peixe), lacticínios, e ovos devem ser deixados fora do seu prato permanentemente. Para além de serem os piores alimentos a desencadear acessos de dores de cabeça, também perturbam o seu equilíbrio hormonal natural, o que contribui para as enxaquecas.
O colesterol que contêm, as gorduras e as proteínas de origem animal estão ligados a problemas graves de saúde incluindo doenças cardiovasculares (coração), tensão arterial alta, osteoporose e cancros da mama, próstata e cólon, por isso não precisa de trazer esses alimentos que só lhe causam problemas de volta ao seu prato.
Procurar outros alimentos fora da lista
Se, passadas duas semanas de alteração na sua dieta, não notar nenhuma redução nas suas dores de cabeça, o passo seguinte será o de procurar outros alimentos que não estejam na lista dos piores doze e que lhe possam estar a provocar os sintomas. Isto acontece de vez em quando e, de facto, há pessoas que são sensíveis a vários tipos de alimentos.
Aqui estão algumas dicas para o ajudar a identificar os culpados:
- Os alimentos que lhe causaram um acesso de dores de cabeça foram comidos geralmente 3 a 6 horas antes.
- Os alimentos que causam dores de cabeça podem ser aqueles de que mais gosta ou pelos quais costuma ter apetites. Podem ser os de que menos suspeita.
- Às vezes a dor de cabeça só surge depois de se ingerir uma grande quantidade do alimento culpado, talvez após ingeri-lo durante vários dias.
- Se for afectado por vários alimentos, o facto de eliminar só um pode não fazer nenhuma diferença. Isto às vezes leva as pessoas a achar que os alimentos não são o problema.
- Pode descobrir que talvez possa comer uma quantidade pequena do alimento culpado sem isso lhe provocar sintomas e só uma grande quantidade ingerida lhe venha a causar dores de cabeça.
- A sua tolerância pode variar em diferentes alturas. Por exemplo, uma mulher pode normalmente ser capaz de comer uma caixa de chocolates sem problemas mas, à medida em que se aproxima do período menstrual, um simples quadrado de chocolate desencadeia uma enxaqueca. A razão, presumivelmente, está no facto de as mudanças hormonais que ocorrem naturalmente ao longo do mês afectarem a sua sensibilidade.
- As causas das enxaquecas podem mudar ao longo do tempo.
- O seu médico pode pedir-lhe análises clínicas especiais para detectar a sua sensibilidade a alimentos. Podem ser bastante caros mas são mais rápidos a detectar o que lhe causa as enxaquecas. De mencionar que os testes de sensibilidade de pele não servem para detectar o que lhe causa dores de cabeça.
Num acesso de dores de cabeça
- Apesar da cafeína poder provocar enxaquecas, nalguns casos pode também funcionar como tratamento. A dose é uma a duas chávenas de café aos primeiros sinais de dor de cabeça.
- Coma alimentos ricos em amido, como o arroz, batatas, crackers ou pão. Sim, os alimentos ricos em trigo podem provocar enxaquecas em algumas pessoas, mas se o seu organismo o tolerar, podem ajudar. Algumas pessoas inclusivamente sentem necessidade de comer alimentos ricos em amido quando têm dores de cabeça e comer tostas, crackers, massas, batatas e outros alimentos ricos em amidos reduz as suas dores de cabeça ou náuseas e pode mesmo diminuir a duração dos sintomas. Guie-se pela sua experiência para saber se isto funciona consigo.
- Gengibre fresco em pó, 500 a 600 miligramas (cerca de ¼ de colher de chá), num copo de água pode ajudar. Repita, se necessário, durante várias horas, até um máximo de 2 gramas por dia.
- O cálcio pode ajudar a tratar ou prevenir enxaquecas. No entanto, evite a tentação de ir buscar o cálcio aos lacticínios (leite, iogurte) ou outra fonte de origem animal. Estes causam mais prejuízos que benefícios.
- Deite-se num sítio sossegado e escuro e durma, se puder. Use compressas frias ou quentes e massage os vasos sanguíneos das têmporas (lado da testa, a cerca de dois dedos dos olhos)
- A acupunctura e outros tratamentos naturais também se mostraram úteis para algumas pessoas.
Referências:
http://www.pcrm.org/health/prevmed/migraine.html
Copyright Centro Vegetariano. Reprodução permitida desde que indicando o endereço: http://www.centrovegetariano.org/Article-506-As%2Benxaquecas%2Be%2Ba%2Balimenta%25E7%25E3o.html
Inserido em: 2008.11.08
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Quais alimentos desencadeam a enxaqueca
Dietas contra os radicais livres
Todos os dias geramos radicais livres, e contra eles estão os antioxidantes: incluamos em nossa dieta habitual os alimentos que os contenham e vivamos mais plenamente.
O envelhecimento é um processo natural que todos os seres humanos experimentam, na realidade, envelhecemos todos os dias, o importante aqui, é saber envelhecer saudavelmente, evitando ter enfermidades graves no futuro e nos dando assim a oportunidade de ter uma melhor qualidade de vida desfrutando das coisas que sempre gostamos de fazer e na companhia de quem amamos.
Se falarmos de oxidação (envelhecimento) temos que falar de quais coisas podem nos fazer retardar esse envelhecimento, e aqui entram os “antioxidantes”, que são substâncias que atuam diretamente em nosso organismo como uma espécie de defesa frente a agentes externos (stress, ambiente poluído, exercício físico extremo, etc.) e interno (células cancerígenas, etc.), fazendo retardar o processo e inclusive, em alguns casos, revertendo-o.
MAS, QUAIS SÃO OS ANTIOXIDANTES?
Cinco são os nutrientes antioxidantes básicos que permitem frear o envelhecimento, eles são:
VITAMINA A
É o beta caroteno (pró-vitamina A), que destrói os radicais livres gerados no oxigenio. O encontramos na cenoura, espinafre, tomate, alface, laranja e melão.
VITAMINA E
Denominada a “vitamina da juventude”, protege da oxidação que levam aos radicais livres. Esta vitamina só se absorve em graxa, portanto seu excesso poderia causar toxicidade, por exemplo, nas pessoas que se suplementam com cápsulas de vitamina E de 1000 UI, quando o recomendável em caso de suplementação o ideal é que seja máximo de 400UI.
VITAMINA C
Impede a síntese de substâncias cancerígenas chamadas nitrosaminas, agentes cancerígenos que geram radicais livres e que os encontramos nas carnes que são cozidas na grelha ou a carvão. Esta vitamina encontramos em todos os cítricos além do mamão, kiwi, repolho, brócolis, etc.
SELENIO
O Encontramos em lácteos (preferivelmente desnatados), legumes verdes e amêndoas.
ZINCO
O encontramos em produtos lácteos, pescado, trigo germinado e levedura.
Assim, tratemos de levar uma vida mais saudável, nos protejamos contra os radicais livres, lembre que todos os dias liberamos uma batalha interior, todos os dias geramos radicais livres, e contra eles estão os antioxidantes, incluamos em nossas dieta habitual os alimentos que o contenham e vivamos mais plenamente.
O QUE SÃO RADICAIS LIVRES?
De uma vez por todas:
Entenda o que são radicais livres,
para que servem e como combatê-los
Possivelmente você já ouviu falar de radicais livres, não é mesmo?! Entenda o que são, porque se fala tanto neles e como a alimentação pode prevenir a formação dos radicais livres.
Mas o que é radical livre?
O termo radical livre refere-se ao átomo ou molécula altamente reativo, que contêm número ímpar de elétrons em sua última camada eletrônica. É esse não emparelhamento de elétrons da última camada, que confere alta reatividade a esses átomos ou moléculas. A maioria desses agentes reativos são derivados do metabolismo do oxigênio e são encontrados em todos os sistemas biológicos. É justamente o oxigênio que faz com que nossas células se oxidem, liberando radicais livres.
Para que servem os radicais livres?
Mas é importante explicar que embora os radicais livres possam ser mediadores de doenças, sua formação nem sempre é ruim. Por exemplo, na defesa contra a infecção, quando a bactéria estimula o corpo a produzir radicais livres, a finalidade é de destruir o microorganismo que está atacando o organismo, então aqui a formação de radicais livres é bem-vinda.
Radicais livres danosos
Se houver estímulo exagerado na produção dessas espécies reativas, associada à falha da defesa antioxidante natural do corpo, então o excesso de radicais livres realmente pode danificar a saúde, com consequências, desde envelhecimento precoce, câncer e aterosclerose, até queda de cabelo e manchas na pele.
Fumar, tomar sol sem proteção e exagerar no álcool são atitudes que aceleram a formação de radicais livres. Isso por que esses hábitos fazem com que as células se oxidem mais rapidamente. Ou seja, esses hábitos funcionam como catalizadores que aceleram a reação de oxidação das células, mas não é só. Até exercício físico em excesso contribui para isso. Pelo mesmo motivo, atividades exaustivas, nas quais há um aumento de 10 a 20 vezes no consumo de oxigênio pelo corpo, também desencadeiam a liberação de radicais livres.
Como evitar a formação de radicais livres envelhecedores
É como uma balança… aumentar os fatores bons e diminuir os fatores ruins!!! Então, vamos as dicas para fazer com que a sua alimentação seja a favor do combate dos radicais livres.
Fatores que levam a maior geração de radicais livres e que devem ser evitados:
- Álcool em excesso
- Cigarro
- Alguns medicamentos
- Alimentos industrializados
Alimentos que devem ser consumidos em boas quantidades, todos os dias por prevenir a formação de radicais livres:
- Mamão, cenoura, repolho, beterraba, pimenta vermelha, brócolis, espinafre, batata, milho, morango, ameixa, uva, maçã, tomate, banana, pêra e melão.
- Laranja, tangerina, morango, abóbora: ricas em vitamina C.
- Chá verde, uva, morango, maça: boas fontes de flavonóides.
Campeões antioxidantes
Por conterem uma maior concentração entre os agentes antioxidantes (acetato de tocoferol, ácido ascórbico e betacaroteno), os campeões em ação antioxidante são: Inclua-os definitivamente na sua lista de compras.
Em relação à atividade física, para se evitar a formação de radicais livres, pratique os exercícios entre 65-80% de sua frequência cardíaca máxima.
Outras atitudes benéficas estão ligadas à respiração controlada e consciente e na correta escolha dos seus produtos cosméticos. A ação combinada das vitaminas C e E evita a denaturação (desestruturação/alteração) das boas gorduras que protegem pele e cabelos da desidratação.
Aprenda a ler a bula e escolha fórmulas cosméticas contendo esses dois ativos, que podem vir escritos de formas diferentes, veja:
Vitamina E:
Acetato de tocoferol
Tocopherol
Tocopheryl acetate
Vitamina C e derivados:
Ácido ascórbico
Ascorbic Acid
Ascorbyl Phosphate
Magnesium ascorbyl phosphate
Então, não se esqueça, para melhorar sua saúde e prevenir doenças, faça uso de alimentos ricos em antioxidantes. E, claro, diminuía os fatores de risco para a formação dos radicais livres.
Fonte: dietacerta.com.br
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Pintangas Viva elas e nós
Viva a pitangueira!
A pitangueira (Eugenia uniflora L.) é uma planta muito rica. Suas folhas são usadas no tratamento de febre, doenças estomacais, hipertensão, obesidade, reumatismo, bronquite, doenças cardiovasculares e reidratação nos casos de diarréia. Tem ação antioxidante, calmante, antiinflamatória e diurética.
Na composição da pitanga, destacam-se as antocianinas, pigmentos antioxidantes; os carotenóides, importantes na prevenção de doenças degenerativas, como doença arterial coronária, catarata e câncer; e os fenóis, que funcionam como antiinflamatórios celulares. Algumas dessa substâncias atuam sobre o câncer, protegendo o DNA celular contra mutações com possibilidade de levar à formação de um câncer.
A pitanga tem vitaminas e substâncias químicas em sua composição que proporcionam efeitos benéficos à saúde, melhorando a defesa do organismo contra microorganismos e também contra a ação de radicais livres. Suas folhas têm componentes que atuam como fármacos, diminuindo a pressão arterial e aumentando a diurese.
O extrato da folha da pitangueira atua contra o Trypanosoma congolense (doença do sono) e tem ação moderada contra o Staphylococcus aureus e o Escherichia coli.(•Staphylococcus aureus, também conhecido como estafilococo dourado, é uma espécie de estafilococo coagulase-positivos. É uma das espécies patogénicas mais comuns, juntamente com a Escherichia coli. É a mais virulenta espécie do seu género)
Para fazer o chá da pitangueira, coloque dez folhas bem lavadas em meio litro de água e leve ao fogo. Quando ferver, desligue. Tome ao longo do dia.
Estudos de portadores de Staphylococcus aureus, com finalidade epidemiológica, vêm sendo realizados na tentativa de se estabelecer uma possível ligação entre S. aureus por eles albergados, sua disseminação e perpetuação de cepas resistentes que se propagariam no ambiente familiar ou de trabalho.
Surtos de intoxicação alimentar são freqüentemente relatados e os causados por Staphylococcus aureus são os mais comuns, pois havendo no alimento condições favoráveis à sua multiplicação, em poucas horas, certas cepas produzem uma toxina termoestável que é responsável pelo quadro clínico14. Os sintomas, que aparecem dentro de 1-6 horas após a ingestão do alimento, são caracterizados por náusea, vômito, espasmo abdominal e diarréia. Em casos severos, muco e sangue são observados no vômito e nas fezes. A intoxicação estafilocócica pode ser fatal para recém-nascidos e pessoas idosas.
As fossas nasais têm sido relatadas como a fonte mais importante de disseminação1,2,5, entretanto pouca atenção tem sido dada às mãos como fonte ou via de infecção.
A pele das mãos apresenta uma população de microrganismos que pode ser diferenciada em flora residente e flora transitória. A flora microbiana da pele pode ser reduzida pela lavagem com água e sabão ou detergente. Maki9, estudando a veiculação microbiana pelas mãos, verificou que 11% do pessoal amostrado transportava S. aureus, sendo este carreamento tipicamente transitório.
Os portadores nasais podem, por meio das mãos, desempenhar papel importante na disseminação do microrganismo, principalmente através dos alimentos por eles manuseados.
Partindo da hipótese que o principal reservatório de estafilococos no homem são as fossas nasais e na tentativa de mostrar a colonização das mãos pela mesma cepa presente nas fossas nasais, propusemo-nos a estudar amostras colhidas de mãos e fossas nasais de um grupo de manipuladores de alimentos de estabelecimentos comerciais da cidade de Araraquara, Estado de São Paulo.
Variações na microflora autóctone ao homem ocorrem de acordo com a área geográfica, nível socioeconômico, alimentação, hábitos de higiene e outros fatores que modificam a susceptibilidade do hospedeiro. Com o objetivo de comparação, amostramos também um grupo constituído por estudantes universitários onde presumimos ser apenas a área geográfica o fator comum a ambas populações.
MATERIAL E MÉTODOS
Após tratamento estatístico, realizou-se a coleta de material de fossas nasais e mãos de 48 manipuladores de alimentos dos principais estabelecimentos comerciais de Araraquara-SP e de um grupo composto por 20 estudantes da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara-UNESP, que se denominou grupo-controle.
As amostras foram obtidas concomitantemente, em dois dias consecutivos, das duas áreas anatômicas. O material de fossas nasais foi colhido através de zaragatoa e mantido em caldo tripticase soja (TSB). Para a amostragem das mãos utilizou-se, com modificações, a técnica do saco plástico proposta por Gaschen4, onde u'a mão e após, a outra foi lavada em luva descartável (Profilax) contendo 10 ml de caldo tripticase soja durante 1 min.
Os caldos foram incubados por 24 h a 37°C. Após esse período fez-se o isolamento em agar sangue azida e meio de Chapman. As colônias suspeitas de pertencerem a estafilococos foram caracterizados seguindo a metodologia descrita por Blair3 e Kloos e Smith7.
As amostras coagulase-positiva foram submetidas à fagotipagem, frente aos fagos do conjunto básico internacional: Grupo I — 29, 52, 52A, 79 e 80; Grupo II — 3A, 3C, 55 e 71; Grupo III — 6, 42E, 47, 53, 54, 75, 77, 83A, 84 e 85; Não classificados — 81, 94, 95 e 96; Fagos experimentais — 86, 88, 89, 90, 92, D11 e HK2; Fagos extras — 42D e 187; utilizando-se duas diluições diferentes dos fagos: 1 x RTD (diluição de rotina) e 100 x RTD para as amostras que não reagiram com a primeira diluição2.
RESULTADOS
Dentre os manipuladores analisados, 62,5% (30) albergavam S. aureus independente da área anatômica amostrada e para o grupocontrole a taxa de portadores foi de 55,0% (11) em mãos e/ou fossas nasais. A Tabela 1 mostra a distribuição das amostras isoladas nos dois grupos estudados. Verificamos a presença do microrganismo concomitantemente em mãos e fossas nasais em 20,8% (10) indivíduos pertencentes ao grupo dos manipuladores e em 10,0% (2) pertencente ao grupo-controle.
A Tabela 2 mostra os resultados da fagotipagem das amostras de S. aureus isoladas. A diluição de rotina (1 x RTD) permitiu a caracterização de 41 amostras e o emprego da diluição 100 x RTD de 5 das 12 amostras restantes. Observou-se que a maioria das amostras foram classificadas nos grupos fágicos I, III e I + III.
Considerando-se a fagotipagem em portadores de S. aureus concomitantemente em mãos e fossas nasais, o que é de fundamental importância para a conclusão de nosso trabalho, observou-se que as amostras de ambos os sítios provenientes de M-6, M-31, M-32, M-34, M-47, C-20 são idênticas, assim como as provenientes de M-2, M-42 e C-21 também devem ser consideradas idênticas pelo vínculo epidemiológico apresentado (Tabela 3).
DISCUSSÃO
O principal reservatório de estafilococos no homem são as fossas nasais e a incidência na população é tal que parece ser impossível sua eliminação. Segundo Morse11, a taxa de portadores intermitentes adultos pode atingir 50%. Nossos resultados, no que se refere ao percentual de portadores nasais das populações estudadas, cujos índices alcançaram 50% para grupo-controle e 41,7% para o dos manipuladores, encontram-se acima da faixa observada por outros pesquisadores em população extra hospitalar. Millian e col.10 estudaram a presença de S. aureus em manipuladores de alimentos e constataram que 38% deles eram portadores em fossas nasais. Iaria5 (1976), detectou 35,2% de portadores em pessoas que trabalhavam em cozinhas de três hospitais do Município de São Paulo. Os fatores que controlam a dinâmica do estado de portador ainda são obscuros.
Os portadores nasais podem, através das mãos, contaminar a pele em uma freqüência digna de nota2. Esse fato pode ser evidenciado quando observamos a população que alberga Staphylococcus aureus em mãos e fossas nasais, sugerindo uma contaminação à partir das próprias fossas nasais, objetos por eles manuseados ou mesmo uma fonte externa representada principalmente por indivíduo doente ou portador.
Tendo as mãos como veículo de trabalho, os manipuladores de alimentos podem, através do contato direto ou por perdigotos, perpetuar a cadeia epidemiológica da intoxicação alimentar estafilocócica. Esse fato já está documentado e há evidências de sua importância na epidemiologia das diarréias12.
Observamos maior freqüência de portadores de S. aureus em mãos, no grupo dos manipuladores (41,7%), quando comparado aos do grupo-controle (15%). Esse fato é explicado por Woodroffe e Shaw17 que aceitam o fator umidade como sendo primário para a multiplicação de bactérias na pele. Concordando com nossos resultados, Lowburg8 comenta que os S. aureus podem se estabelecer como germes residentes da flora das mãos em indivíduos que trabalham persistentemente em contato com água.
Analisando os fagotipos encontrados nas amostras, verificamos a prevalência dos tipos I, III e I + III (62,2%). A susceptibilidade aos fagos em várias oportunidades pode ser associada a outras características biológicas dos estafilococos. Geralmente membros do grupo II provocam lesões esfoliativas de pele; cepas que causam surtos hospitalares estão associados ao grupo I16.
Apesar das tentativas, a relação entre a fagotipagem e a capacidade enterotoxigênica do S. aureus ainda não está definida. A maioria das cepas produtoras de intoxicação alimentar tem se revelado aos fagos do grupo III6. Simkovicova e Gilbert13 e Wieneke15 verificaram que comumente são isoladas cepas de S. aureus associadas a surtos de intoxicação alimentar sensíveis a fagos dos grupos III e I + III.
O objetivo principal dessa pesquisa é verificar se um mesmo indivíduo pode estar colonizado nas áreas estudadas (FN e M) pela mesma cepa de S. aureus, o que nos é permitido concluir unicamente por meio da fagotipagem.
Considerando o fato que dos 12 portadores de S. aureus, concomitantemente em mãos e fossas nasais, 9 (75,0%) possuíam cepas com vínculo epidemiológico, nossos resultados sugerem possibilidade de que a via de contaminação das mãos sejam as fossas nasais. Assim as observações evidenciam o risco potencial representado por fossas nasais contaminadas entre os manipuladores de alimentos.
Embora a contaminação das mãos seja de fundamental importância na transmissão de microrganismos patogênicos, vários trabalhos enfatizam a necessidade da lavagem adequada considerando-a como procedimento único mais importante na prevenção das infecções por elas veiculadas.
Assim, conforme evidenciamos no presente trabalho, o carreamento de S. aureus pelas mãos pode representar um papel importante na cadeia epidemiológica das intoxicações alimentares. Tradicionalmente, as medidas de controle incluem a implementação de técnicas de lavagem das mãos, treinamento e conscientização dos profissionais envolvidos. Nossa expectativa é que esse trabalho venha contribuir de forma significativa para melhor conhecimento do problema e que medidas sejam tomadas visando reduzir o número de intoxicações alimentares por Staphylococcus aureus.
CONCLUSÕES
Os resultados obtidos permite-nos apresentar as seguintes conclusões:
1 — Em 48 indivíduos que manipulam alimentos e estudantes universitários, a proporção de portadores nasais de Staphylococcus aureus foi de 41,7% e 50,0%, respectivamente, taxas consideradas altas.
2 — A percentagem de portadores de S. aureus nas mãos foi mais alta para o grupo dos manipuladores (41,7%) quando comparada ao grupo-controle (15,0%).
3 — Doze portadores albergavam simultaneamente o microrganismo nas fossas nasais e mãos.
4 — Evidenciou-se predomínio de fagotipos pertencentes aos grupos I e III.
5 — Em 9 portadores a fagotipagem revelou vínculo epidemiológico entre as duas amostras (FN e M).
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Edmundo Juarez e sua equipe, do Serviço Especial de Saúde de Araraquara, pela realização do tratamento estatístico e participação na coleta de amostras. À Profa. Dra. Maria Utida-Tanaka e sua equipe, da Faculdade de Medicina de Ribetirão Preto — USP, pela realização da fagotipagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Recebido para publicação em: 6/4/1987
Reapresentado em: 15/10/1987
Aprovado para publicação em: 16/11/1987
Onde publiquei no meu Jornal Existnews
Em Dezembro de 1.987 paginas 11 e 12 Edição Numero 246
1 Elaborado com auxílio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Proc. 85/0316-6. Apresentado no XIV Congresso Brasileiro de Farmácia e Bioquímica, Rio de Janeiro, 1986.
2 Realizado no Laboratório de Fagotipagem da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo.
O que é isoflavona
A isoflavona da soja e a menopausa
A menopausa é um evento natural, que toda mulher, após certa idade, experimentará.
Tem como característica principal a parada das menstruações e o aparecimento dos sintomas vasomotores, como os fogachos por diminuição da produção de hormônios femininos pelos ovários.
O que são os fogachos da menopausa?
Fogachos ou ondas de calor são definidos como uma sensação súbita e breve de calor, que se espalha pela região do tórax, do pescoço e da face, de intensidade e freqüência variáveis. Pode acontecer após palpitação, sensação de pressão na cabeça e ansiedade. São acompanhados, por vezes, de suores e sensação de frio. As ondas de calor podem interferir no bem-estar e na qualidade de vida das mulheres na menopausa.
A isoflavona da soja ajuda a combatê-los?
A maioria das observações sobre a isoflavona da soja nas ondas de calor é baseada em estudos realizados em regiões de alto consumo, como o Japão e a China. Menos de 25% das mulheres japonesas e 18% das chinesas apresentam ondas de calor, comparadas a 85% das americanas e 75% das européias (que consomem pouca soja), atribuindo-se, em parte, essas diferenças à dieta.
O que é a isoflavona da soja?
A isoflavona é um composto da soja, também chamado de fitoestrogênio, que parece atuar na prevenção de doenças crônico-degenerativas, como o câncer de mama, de colo de útero e de próstata. Sua estrutura química é semelhante ao estrógeno (hormônio feminino) e, por isso, é uma substância capaz de aliviar os efeitos da menopausa.
Como a isoflavona da soja age?
A estrutura química das isoflavonas é similar ao estrogênio ovariano. São conhecidas, portanto, como fitohormônios ou fitoestrogênios. Pela semelhança com o estrogênio natural, a isoflavona da soja pode diminuir a intensidade e a freqüência das ondas de calor em aproximadamente 50% a 60% das mulheres na menopausa.
Quando ela pode ser utilizada?
A isoflavona da soja constitui-se uma alternativa para a mulher com sintomas da menopausa, como ondas de calor e suores noturnos leves a moderados. Seu uso não altera o peso corporal ou a pressão arterial. Não se observam efeitos sobre a mama ou o útero, não provocando sangramentos.
Quais os cuidados em relação à utilização de isoflavona da soja?
A isoflavona da soja apresenta boa tolerabilidade, com poucos efeitos adversos. Entretanto, deve ser evitada por mulheres que apresentam contra-indicações ao uso de hormônios, por tratar-se de um fitohormônio. É importante também conhecer a procedência do produto, que deve apresentar aprovação pela ANVISA, para que as quantidades de isoflavona da soja ingeridas sejam adequadas e controladas. Esses fatos se correlacionam com a efetividade da resposta ao tratamento das ondas de calor.
Existe uma dosagem diária recomendada?
Os efeitos clínicos variam de paciente para paciente, mesmo quando controlada a quantidade de isoflavona administrada, sendo difícil estabelecer a dose ideal. Recomenda-se de 50mg a 100mg de isoflavona da soja, uma a duas vezes ao dia. Todavia, com comprimidos com 125mg de extrato seco de Glycine max (L.) Merr. 40%, que equivalem à dose controlada de 50mg de isoflavona da soja, já se observa melhora sobre as ondas de calor.
Para saber mais sobre este assunto, fale com seu médico.
Fonte: Dra. Eliana Aguiar Petri Nahás
Professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina de Botucatu - SP
Fique alerta CT, HDL, LDL, VLDL
exames
Colesterol total e suas frações - CT, HDL, LDL, VLDL e triglicerídeos (exames laboratoriais)
As duas principais gorduras presentes no sangue são o colesterol e os triglicerídeos. As gorduras ligam-se a determinadas proteínas para deslocarem-se no sangue. As gorduras e as proteínas combinadas são denominadas de lipoproteínas.
As principais lipoproteínas são os quilomícrons, as lipoproteínas de densidade muito baixa ( very low density lipoprotein ou VLDL-colesterol ), as lipoproteínas de baixa densidade ( low density lipoprotein ou LDL-colesterol , também chamado de "colesterol ruim") e as lipoproteínas de alta densidade ( high density lipoprotein ou HDL-colesterol , também chamado de "colesterol bom" ).
Cada tipo de lipoproteína serve para um propósito diferente e é metabolizada e eliminada de uma forma distinta. O colesterol total e as suas frações podem ser agrupados através da fórmula de Friedewald ( válida apenas para valores de triglicerídeos abaixo de 400mg/dl ) :
Colesterol total = LDL-C + ( Triglicerídeos dividido por 5 + HDL-C ).
Valores de referência :
Quando solicitamos a dosagem de colesterol e suas frações ( perfil lipídico ), costumamos pedir na requisação do exame a dosagem do colesterol total , HDL-C e dos triglicerídeos. O LDL-C costuma ser calculado através da fórmula mencionada acima.
O LDL-C é o objetivo principal do tratamento das anormalidades do colesterol e de suas frações . O valor ideal do LDL-C varia de acordo com o perfil do risco cardiovascular do paciente (usamos o escore de Framingham para avaliar este perfil) . Os pacientes podem ser classificados como sendo de baixo risco , risco intermediário, alto risco e muito alto risco.Abaixo estão relacionados os valores ideais do colesterol de acordo com o perfil de risco cardiovascular de cada paciente:
- Baixo risco : CT menor que 200mg/dl , HDL-C maior que 40mg/dl em homens ou 50mg/dl em mulheres , LDL-C menor que 160mg/dl e triglicerídeos menor que 150mg/dl .
- Risco intermediário : CT menor que 200mg/dl , HDL-C mair que 40mg/dl em homens ou 50mg/dl em mulheres , LDL-C menor que 130mg/dl e triglicerídeos menor que 150mg/dl.
- Alto risco: CT menor que 200mg/dl ,HDL-C maior que 40mg/dl em homens ou 50mg/dl em mulheres ou diabéticos , LDL-C menor que 100mg/dl e triglicerídeos menos que 150mg/dl.
- Muito alto risco* : CT menor que 200mg/dl , HDL-C maior que 40mg/dl em homens ou 50mg/dl em mulheres ou diabéticos , LDL-C menor que 70mg% e triglicerideos menor que 150mg%.
*Este grupo inclui indivíduos com manifestações clíncas de aterosclerose - formação de placas de gordura na parede das artérias - como infarto do miocárdio, angina do peito, derrame cerebral, ateromas significativos nas artérias carótidas, doença obstrutiva arterial periférica, entre outras.
Cuidados para a coleta de sangue (segundo a V diretriz brasileira de dislipidemia e aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia - 2007 ) :
- Evitar a coleta de sangue nos primeiros dois meses após uma doença aguda clínica ( exemplo : pneumonia ) ou cirúrgica ( exemplo : apendicite aguda );
- Manter uma dieta e peso habituais por duas semanas antes do exame;
-Evitar a ingestão de bebidas alcóolicas 72 horas antes da coleta ;
-Evitar exercícios físicos intensos nas 24 horas antes da coleta;
-Jejum de 12 até 14 horas (a coleta com períodos de jejum menores ou maiores podem alterar os resultados ) ;
-Coletar o sangue na posição sentada após 10 a 15 minutos (evitar permanecer deitado e sentar na hora da coleta de sangue); manter o torniquete no braço (elástico que aperta o braço para tornar as veias mais salientes ) por um tempo inferior a 1 minuto ;
-Coletar sangue preferencialmente no mesmo laboratório.
Váriações de valores, inerentes ao método de análise, são normais: 10% para o colesterol total , LDL-C e HDL-C , podendo chegar até a 25% para o valor dos triglicerídeos. Durante a gestação , a partir do segundo semestre , mas principalmente após o terceiro semestre , poderá ocorrer uma elevação do colesterol total , LDL-C e triglicerídeos ( estes valores costumam voltar ao padrão normal cerca de 10 semanas após o parto ) .
Matéria publicada por Dippe Gestão de Conteúdo em 12/03/2010
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